Tristeza vermos nossas casas entregues aos ratos. Lá crescemos, tivemos formação, acolhedoras, umas dadivosas por natureza, outras orgulhosos de seu zelo bastante confundido com rigor arcaico, são tantas, e todas elas perdem seu viço paulatinamente, um ruir quase em surdina. Triste, porque nelas ainda habitam quem poderia manter sua fortaleza, alguns chegam mesmo a se mobilizar, teimam, mas a cegueira - ou a indiferença - de muitos são o combustível mais potente dos que as assolam com sua mesquinhez. Triste, porque há quem aponte o caminho correto, e são palavras ao vento, sua resistência é pífia ante a inércia gigantesca.
Ah, a família? Uai, graças a Deus, vai muito bem, obrigado.
Voltemos, pois, às casas.
Mesmo sabendo que elas, infelizmente, permanecerão entregues aos ratos.
Ah, a família? Uai, graças a Deus, vai muito bem, obrigado.
Voltemos, pois, às casas.
Mesmo sabendo que elas, infelizmente, permanecerão entregues aos ratos.
Um comentário:
Eu sempre dizia aos militantes profissionais da faculdade: para que cuidar do nosso próprio quintal se é mais fácil criticar a casa dos outros?
Postar um comentário